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2012 - Livro Vermelho 2013

Pilocarpus giganteus Engl. NT

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 20-09-2012

Criterio:

Avaliador:

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Espécie arbustiva a arbórea baixa da Mata Atlântica, ocorrendo no subosque das florestas pluviais, semidecíduas e restingas. Distribui-se da Bahia ao litoral norte de São Paulo e na Mata Atlântica de interior de Minas Gerais, pela Bacia do Rio Doce e na Zona da Mata. Extensão de ocorrência de 171.665 km². Quase ameaçada devido a histórica devastação da Mata Atlântica, entretanto os locais conhecidos sua ocorrência são em sua maioria de grandes fragmentos florestais, ainda preservados do desmatamento.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Pilocarpus giganteus Engl.;

Família: Rutaceae

Sinônimos:

  • > Pilocarpus macrocarpus ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

​Folhas simples alternas subverticiladas cartáceas (Pirani, 2002).

Distribuição

Endêmica do Brasil, ocorrendo nas regiões Nordeste (Bahia) e Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro) (Pirani, 2012).

Ecologia

Arbustos ou arvoretas 1-4,5 m alt. Flores róseas a vináceas (Pirani, 2002), ciófilo, no sub-bosque.

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes A Mata Atlântica é caracterizada pela alta diversidade de espécies e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte desta região, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal; Câmara, 2005).

Ações de conservação

1.2.2.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: ​Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).

Referências

- PIRANI, J.R. Pilocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB000873>.

- PIRANI, J. R. Rutaceae. In: WANDERLEY, M. G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo, SP: FAPESP; Editora HUCITEC, 2002.

- GALINDO-LEAL, C; CÂMARA, I.G. Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas. São Paulo, SP; Belo Horizonte, MG: Fundação SOS Mata Atlântica; Conservação Internacional, 2005. 472 p.

- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, SÃO PAULO. SMA-SP. RESOLUçãO SMA N. 48 DE 2004. Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.

Como citar

CNCFlora. Pilocarpus giganteus in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Pilocarpus giganteus>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 20/09/2012 - 17:48:48